Juliana Cristina Maccagnan
Unochapecó
Walter Antônio Roman Junior
Unochapecó
Resumo
O Aedes aegypti é o mosquito responsável pela transmissão de doenças como Dengue, Zika, Chikungunya e Febre Amarela, doenças graves, com alta taxa de incidência no Brasil e no mundo. As principais estratégias no combate ao mosquito baseiam suas ações em educação ambiental, eliminação dos focos de procriação, formas imaturas do mosquito, bem como, sua fase adulta, além da proteção individual contra picadas. Contudo, tais estratégias, utilizam como recursos, uma variedade de inseticidas sintéticos cujo efeitos estão relacionados à toxicidade ambiental, humana e animal, potencial acumulativo e desenvolvimento de populações de mosquitos resistentes. Nesse contexto, a busca por produtos naturais para o controle de Aedes aegypti tem se intensificado, e as plantas têm se mostrado uma fonte promissora para o desenvolvimento de bioinseticidas com alta eficácia, gerando mínimas alterações no ecossistema. O objetivo da pesquisa foi avaliar a atividade larvicida e repelente de quatro espécies vegetais abundantes na flora brasileira, sendo elas: Guaçatonga, Jacarandá, Unha-de-gato e Crajiru. Como resultados desta pesquisa, foi evidenciado um bom efeito larvicida e repelente das plantas Jacarandá e Unha-de-gato. O uso dos extratos destas plantas como larvicida para Aedes aegypti representa uma alternativa bioativa em relação ao uso demasiado de substâncias químicas. Além disso, o efeito larvicida e repelente apresentado por essas espécies vegetais abre caminhos para novos estudos focados no isolamento e teste de compostos bioativos do vegetal, bem como sua toxicidade.